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sábado, 29 de janeiro de 2011

1. Primeiro Dia... O começo de Tudo!!!

 Levantei-me da cama aconchegante.
Hoje era o primeiro dia de aulas em minha escola. Claro que eu estava nervosa, afinal não era a mesma escola que eu estudava há tanto tempo.
Meus pais haviam me tirado de minha escola particular e me puseram em um internato! Fala sério... Eu ficara frustrada, parei até de falar com eles, mas nada adiantou, então eu me encontrava agora na escola dos sonhos deles, um INTERNATO.
Mamãe me disse que o motivo real para eu ir para uma escola que mantinha seus alunos presos 24hs, era porque eu teria que aprender a ter disciplina e ser uma daquelas garotas perfeitas. Aparentemente eu só me transformaria nessa garota se fosse estudar lá.
Enfim, depois de algum tempo eu me acostumei com a ideia e aceitei vir para cá até com alguma animação.
Claro que se despedir de meus amigos que eu conhecia desde que me entendia por gente não fora fácil. Muitas lágrimas foram derramadas. Principalmente quando chegou a hora de me despedir de Carina, minha melhor amiga e de Bryan meu namorado.
Combinamos que não íamos ficar sem nos falar por muito tempo.
E assim tem sido desde que vim para cá dois dias atrás para me acostumar e customizar meu cubículo denominado quarto.
O sol já entrava pela minha cortina vermelha rendada e clareava meu quarto.
A parede da cabeceira da cama antes branca agora estava pintada de vermelho, apenas uma parede como a do meu quarto em Seattle. Outra estava com meu mural de fotos totalmente preenchido.
Meu quarto podia ser pequeno, mas estava organizado como eu sempre gostara.
O closet era bem razoável e nele cabiam todas as minhas roupas e todos os meus sapatos – que não eram poucos.
Depois de escovar meus dentes e tomar um breve banho de água quente, fui me trocar.
O uniforme não tããããão ruim assim, afinal só era obrigado a se usar uma camiseta com um tigre bordado, que era o emblema do colégio. Eu tinha essas camisetas de várias cores e com diferentes tipos de mangas.
Escolhi a vermelha de manga curta, uma saia rendada negra, uma sapatilha de bailarina na cor negra também e uma tiara de laçinho.
Eu me olhei no espelho e me agradei com a imagem nele refletida.
Meu cabelo negro e comprido contrastava com o branco de minha pele e meus olhos azuis estavam com uma expressão nunca antes sentida por mim e, esta eu não conseguia identificar. Como o disse antes... O uniforme não era tão ruim. Só o tigre que estava em meu peito me lembrava que isso era um uniforme.
Nunca gostei de tigres. Eu os achava cruéis, até piores do que os leões.
Estremeci quando olhei novamente para o tigre prateado. Ele parecia estar me observando...
Deixe de ser boba... Está tudo bem. - falei para mim mesma.
Antes de sair passei um pouco de gloss e uma sombra básica.
Peguei minha mochila e fichário e fui para fora. A primeira vez desde que eu havia chegado.
Nos últimos dois dias não fui nem fazer as refeições fora de meu quarto, de modo que eu não conhecera ninguém.
Encolhi os ombros quando os veteranos começaram a me encarar e sussurrar entre si.
Eu sabia que isso iria acontecer! Eu falara para meus pais! Ora, que inferno.
Minhas bochechas estavam coradas enquanto eu me encaminhava para o refeitório para tomar café da manhã.
Mais olhares foram direcionados a mim, mas eu fingi que não percebia.
Entrei no refeitório apinhado de gente e continuei fingindo enquanto eu pegava uma bandeja, uma colher e punha numa tigela um pouco de iogurte de morango e cereal.
Procurei por uma mesa vazia, mas parecia não haver nenhuma! Que ótimo!
Mordisquei o meu lábio inferior. O que eu faria agora? Não podia simplesmente sentar em uma das mesas já ocupadas por diversos grupos já formados.
Eu tinha vontade de largar a bandeja e correr para meu cubículo.
Engolindo em seco me dirigi a um grupo relativamente pequeno.
— Ahn... Com licença... Posso me sentar com vocês? - perguntei.    
— Claro!
Sorri e me sentei ao lado da garota que havia me respondido.
— Qual é seu nome, novata?
— Isabelle... E os seus? - perguntei dirigindo-me para o grupo.
— Eu sô a Danielle. - começo a menina simpática.
— Cameron. - disse um garoto.
 Quando olhei em seus olhos escuros como a meia-noite me imaginei aninhada em seus ombros largos e...
— Eu sou a Jéssica. - uma garota de cabelos curtos disse e eu lhe dei um sorriso.
— Gabriel. - disse outro garoto finalizando o pequeno grupo.
Eu sorri a todos e olhei de lado para o Cameron.
O garoto era lindo!
— Então... De onde você veio? - perguntou-me Danielle.
— Seattle.
— Sempre quis ir lá... - falou Jéssica.
— Por que se mudou para Califórnia? - perguntou Gabriel.
— Meus Pais. – disse e revirei os olhos. - Eles achavam que eu precisava ir para outra escola e amadurecer.
Todos sorriram menos Cameron.
Eu não sabia mais o que falar, então como desculpa dei uma colherada no meu cereal com iogurte.
Estava muito bom.
Meu celular tocou no meu bolso me assustando.
— Droga! - sussurrei.
— Alô?
— Oi, princesa! - disse Bryan.
— Oi.
— Tudo bem?
— Ahn... Sim, tudo ótimo.
— Como vão as aulas?
Com essa eu ri.
— Bobão... As aulas ainda não começaram... Viu que horas são?
— Ops... Acho que me empolguei um pouco.
— Já fez algum amigo? - sua voz demonstrava preocupação?
— Arrã... E ai, como vão as coisas sem mim?
— Não muito bem, todos sentimos sua falta. Embora eu não.
— Ah não? Já me trocou por outra... Talvez uma líder de torcida? - me irritei.
— Não seja boba... Lógico que eu não te troquei por ninguém. Só que... Eu estou te vendo agora... É só por isso.
— Ahn?
— Olhe para trás. – falou Gabriel.
Fiz o que ele disse e pude sentir meu celular escorregando por minha mão e um sorriso se abrindo em meu rosto.
Bryan estava lá.
Seu sorriso branco e caloroso, seus braços fortes para me abrigarem, os olhos castanhos que sempre me demonstravam confiança, as maçãs do rosto coradas por me rever e, por fim... Seu cabelo negro maravilhoso caindo por sobre sua tez.  
Ele veio abrindo caminho pela multidão que pegavam seu requintado café e abriu os braços no exato momento em que não pude mais esperar e pulei para ficar em seus braços.
Assim como era esperado seus braços me abrigaram de forma protetora, meu porto seguro.
Ouvi algumas risadas de meus mais novos amigos, mas não liguei... Bryan estava aqui e agora tudo estava perfeito. Ou quase tudo.
— Ah, que inferno... Sabe Bryan... Precisava me deixar sozinha? - uma voz conhecida estava se aproximando.
— Carina?
— Oi! Como vai minha melhor amiga?
Abri um sorriso maior ainda e me libertei dos braços de Bryan que agora se apresentava para Danielle, Gabriel, Jéssica e Cameron.
— Está tudo perfeito agora! - disse a abraçando.
Carina me soltou e se apresentou para o grupo com quem eu havia criado simpatia.
Todos sorriram para ela e Bryan. Exceto Cameron. Qual era o problema daquele garoto?
— Já tomaram café? - perguntei.
Ambos assentiram.
Mordisquei meu lábio.
Bryan já estava sorrindo. Ele me conhecia muito bem.
Novamente ele abriu seus braços e eu me enrosquei ali.
— Como conseguiram deixar seus pais ficarem convencidos a te deixarem se mudar para cá, afinal Sr. e Sr. Walters não queriam que se formassem lá na escola que estudavam desde que eram recém-nascidos? - tá, exagerei, mas mesmo assim os irmãos sorriram maliciosamente um para o outro.
Ri.
— O que vocês fizeram, suas pestes? – brinquei.
— Fácil. Ficamos enchendo os velhos até eles concordarem.
Ri mais ainda.
Depois que consegui parar de rir, todos começamos a conversar.
Até Cameron entrou na conversa. Ele tinha distúrbio de personalidade múltipla?
Ainda assim, quando nossos olhares se cruzaram, me senti hipnotizada por ele.
Minhas bochechas coraram e eu suspirei.
Novamente a sensação de me aprisionar nas barreiras de seus braços me envolveu.
Cameron desviou o olhar e dirigiu-o para Gabriel, que fez um movimento com a cabeça.
Eu não havia reparado em como Gabriel era belo também.
Sua pele era morena, seus ombros também eram largos e fortes, seus olhos eram de um castanho chocante e seu cabelo tinha mexas naturais, enfim, o garoto era lindo mesmo. Uma beleza diferente da de Cameron.
Fui domada por um déjá vu intenso.
Imagens vieram em minha mente e eu me deixei embarcar por elas. Talvez fosse um sonho? Não, não era sonho...
O sinal tocou anunciando o fim do café da manhã.
— Vamos. – falaram todos em sincronia. Eu nunca pensei que arranjaria amigos logo de cara. Esperava não ser aceita por ninguém, mas ninguém mesmo.
Olhei no meu horário que havia pegado assim que chegara aqui e vi que minha primeira aula era de geometria. Argh! Odiava geometria, era complicada demais.
Suspirei e segui meu grupinho.
— Qual é a sua primeira aula? - perguntou-me Bryan.
— Geometria.
Ele riu de meu tom categórico e depois fez um beicinho.
— A minha é de história americana. - ele franziu o cenho.
— É a mesma aula do Juste. - disse Jéssica com um sorriso malicioso.
— Quem é esse? - perguntou Bryan franzindo o cenho mais ainda.
— Simplesmente, o cara mais gostoso do internato.
Mais gostoso? Não seriam Cameron e Gabriel os mais lindos? Bem, agora tinha meu Bryan... Ele realmente era lindo, sua beleza era apenas um pouco inferior a dos dois.
— Você vai conhecê-lo hoje. - disse Danielle, que estava dando um suspiro.
Arquei uma sobrancelha e tive vontade de rir da cara do Bryan.
Caminhamos pelo campus em direção ao prédio onde seriam as nossas aulas.
— Boa sorte. – falou meu grupo e eu os vi desaparecendo. Apenas Cameron ficou comigo.
— O que... - comecei a perguntar, mas fui interrompida.
— Minha primeira aula também.
Eu o segui para nossa sala.
Ela era simplesmente imaculadamente organizada.
Ergui minhas sobrancelhas, minhas classes em Seattle também eram arrumadas, mas não com tamanha perfeição.
— Cuidado. - sussurrou Cameron.
— Com o que exatamente?
— Juste. Não confie nele, o garoto é perigoso.
Hein?
Apenas assenti, fingindo que alguma coisa que ele disse fizera sentido e fui para um lugar que seria do seu lado.
— Já está ocupado? - perguntei a ele.
Ele negou com a cabeça, mas nem olhou para mim. Seus olhos estavam na porta.
Então ele entrou. Juste.
O garoto era lindo, perfeito... Nada inimaginável.
Seus olhos eram de uma cor avermelhada – minha cor predileta, aliás -, seu cabelo era liso e castanho escuro, quase chegando ao preto. Sua pele era corada. Seu rosto e seu corpo eram perfeitos. Ele não tinha cara de garoto. Homem seria uma descrição mais qualificada. Não... Anjo seria.
Será que morri e fui parar no paraíso? - perguntei a mim mesma.
Percebi que Cameron me encarava preocupado. A sensação de precisar de seus braços ao redor de mim não voltara, não com um Deus encarnado na terra na mesma sala.
Voltei meu olhar para o garoto que me media com os olhos.
Meu rosto estava ardendo, quando nossos olhares se encontraram pareci perceber que meu próprio reflexo se encontravam naqueles olhos vermelhos. Juste parecia me querer.
Agora ele estava se aproximando de mim.
— Olá. Que bom que temos mais uma beldade em nossa turma. - ele disse e acariciou meu rosto. As meninas que estavam próximas a nós suspiraram de inveja.
Alguém limpou a garganta e Juste virou-se para quem havia emitido o som. Cameron.
— Olá, Cameron. Como vai?
— Ótimo... Melhor antes de você aparecer.
Novamente eu me, perguntava qual era o problema daquele garoto?
Juste riu como se Cameron fosse apenas uma criança birrenta.
— Com licença, querida. Tenho que me sentar.
Ele saiu me deixando sem ar.
Cameron emitiu um som frustrado e me virei para olhá-lo.
— Que foi?
— Eu só vou dizer: Fique longe dele. Senão se transforma em um monstro. – ele fez uma pausa e olhou para uma garota. Ela era uma das poucas que não avia suspirado de inveja quando Juste me cumprimentara. - Como aquela garota me transformou. A mim e a Gabriel.
Ergui uma sobrancelha e me virei para olhar a garota.
Assim como Juste, a menina era linda e totalmente perfeita.
— Não deixe que as aparências enganem. - foi o último aviso dele antes de o professor entrar.
— Olá pessoal. Prazer, sou...
A voz do professor ecoava em minha mente vagamente, apenas.
Eu sabia que duas pessoas me encaravam.
Um era Cameron.
O outro era o Juste.
Foi no desejo de seus olhos que me permiti focar, esquecendo da aula, do olhar meio que protetor de Cameron e esquecendo-se que tinha um namorado lindo e amável.
Esquecendo-se que o desejo de seus olhar não era nada bom para mim. Isso eu só ia descobrir daqui a dois dias.
Dois dias para me transformar num monstro sedento de sangue. 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Prefácio

A brisa suave do vento tocava meu rosto delicadamente enquanto eu caminhava lentamente pelo parque vazio.
Gostava do vento em minha cara, sempre gostei. Agora esse mesmo vento me trazia dor.
A dor da sede.
Pelo menos não tinha ninguém no parque para aumentar a dor. Não era exatamente dor, era uma vontade incontrolável de sangue. Se não o bebesse constantemente eu ficava louca e ai eu ficava perigosa.
Não havia nada que eu queria mais do que sangue e também nada que eu odiasse mais do que sangue.            
 Em pensar que tudo começou em uma noite fria em que segui o garoto mais lindo de toda a escola.
Não sei por que fiz essa idiotice, mas alguma coisa dentro de mim me impulsionou a segui-lo, essa mesma “alguma coisa” agora me impulsionava a beber algo escarlate, doce e quente.
Só de imaginar eu ficava com água na boca.
Essa era minha refeição agora. Não havia como fugir dessa incontrolável e doce vontade.
Já tentara fazer abstinência, mas não conseguira. No mesmo dia eu matei cinco pessoas... Ou devo dizer na mesma hora?
Eu me transformara em uma coisa sedenta.
Eu era uma vampira, portanto eu agiria como tal.
Um homem se encaminhava em minha direção agora.
Humano bobo.
Não sabia no que se meteria.
Misturei-me as sombras para que ele não me visse.
Quando passou do meu lado, eu pulei em cima dele e me entreguei ao seu sangue fresco.
32. Lua-de-mel

Jacob e eu passamos a viagem de carro rindo e ouvindo músicas.
Ninguém tocou no nome de Alec, não queríamos brigar logo na nossa lua-de-mel.
Durante a viagem de avião (que foi mais longa que o normal) ficamos nos beijando e nos abraçando, já no clima.
A viagem durou algumas horas e quando nós chegamos a Galapagos eu estava cansada, embora tenha despertado no momento em que o avião pousou. Não queria perder nenhum minuto de minha noite de núpcias.
Ela com certeza seria a melhor noite da minha vida.
Claro que eu estava super nervosa. Afinal, eu era virgem!
Só de imaginar que hoje eu perderia a virgindade um nó se formava em meu estômago.
Nós ficaríamos em uma casa alugada na Ilha Isabela, a maior ilha dentro do arquipélago de Galapagos.
Chegamos rapidamente até nossa casa e Jacob me pegou no colo retirando todo o ar de meus pulmões.
— Tenho que entrar com você sendo carregada por mim – ele sorriu maliciosamente e entrou pela porta.
A casa tinha paredes brancas e móveis combinando, parecia muito com o jeito de Esme decorar.
Será que ela havia feito a decoração daqui?
Jake não me pôs no chão depois que entramos, ao invés disso acendemos todas as luzes da casa e fomos para o único quarto, o quarto de núpcias.
Minha respiração tornou-se mais acelerada ao nos aproximarmos da porta.
Quando nós chegamos a ela eu praticamente hiperventilava. E quando Jake a abriu eu prendi minha respiração.
O quarto era lindo.
Também era todo branco, com uma cama enorme (pétalas de rosas estavam sobre a cama) e outros móveis adornando a beleza.
Jacob olhou para cama e deu um sorriso malicioso para mim e eu corei, óbvio.
Ele me pôs delicadamente em cima da cama enorme esperou com outro sorriso malicioso enquanto eu tentava me acalmar.
Tinha a sensação que vomitaria a qualquer minuto de tanto nervosismo.
Depois de conseguir acalmar meu estômago e minha respiração dei um sorriso para Jake que ainda aguardava pacientemente.
“Lembre-se... Ele é seu marido!” fiquei repetindo para mim mesma.
Jake sentou-se ao meu lado e pôs a mão em meu joelho. Seu toque me provocou arrepios.
Fechei os olhos – ficar olhando seu rosto moreno e belo não ia ajudar em nada – e inspirei vagarosamente.
Quando reabri os olhos uma calma me domava e eu não sentia mais aquela vergonha (e tenho que confessar o medo) que sentia antes.
Dei um sorriso para Jacob e cheguei mais perto dele.
Suas mãos agarraram minha cintura e seus lábios foram para os meus.
Jake me deitou na cama e seu corpo musculoso foi para cima do meu.
Nossos lábios não se desgrudaram um segundo enquanto suas mãos confiantes foram para o zíper do meu vestido e o tiraram. Ele não parou um instante depois que meu vestido estava no chão, decididamente suas mãos foram para o fecho de meu sutiã e o abriram.
Minha calma se esvaiu, mas nem o medo nem a vergonha me domaram.
Tudo que eu sentia era um amor grande e verdadeiro e desejo pelo seu corpo.
Jake tirou seus lábios dos meus e estes foram para a base de meu pescoço.
Suas mãos se detiveram pouco tempo em meu quadril indo diretamente até minha calcinha rendada.
Sem hesitação ele a arrancou e depois se seguiu uma dança corporal sincronizada cheia de desejo amor e paixão.
***
O sol quente despertou-me em meio às cobertas. Só o lençol tapava meu corpo nu de modo que o sol causava mais calor em minha pele já quente.
Minha mão procurou outro corpo debaixo do fino lençol de linho e lá estava ele. Meu marido Jacob Black.
Ele não estava dormindo como eu esperava (parte de meu cérebro sabia que não, pois não ouvia os seus roncos, mas essa parte foi a minoria já que Jacob amava dormir) mas sim olhando para mim com cara de apaixonado.
Assim que olhei naqueles olhos brilhantes pude ver minha alma e sentir como se eu estivesse completa.
— Oi. – sussurrei e suas mãos instantaneamente foram a minha cintura e me puxaram para mais perto.
Ele não me deu “oi” nem “olá”, mas me deu algo melhor. Um beijo que me tirou o fôlego.
Suas mãos acariciavam minha pele nua das costas e as minhas se detiam em seu peito totalmente musculoso.
Logo os beijos foram ficando mais longos e mais sedentos.
Jake riu e se aproximou mais de mim.
Nossos corpos se entrelaçavam vagarosamente enquanto nos beijávamos e saboreávamos o momento.
Eu sabia de uma coisa: minha lua-de-mel estava apenas começando.

Depois de tomarmos banho e comermos, fomos ver as maravilhas da ilha.
Era totalmente linda!
Os animais não tinham medo de nós, aproximavam-se com demasiada confiança, de modo que me cativaram rapidamente.
As águas quentes banhavam-nos enquanto eu nadava com os golfinhos e com outros animais marinhos.
Nada se parecia com que eu já tinha visto na TV. Era surpreendente e me deixava feliz ver toda essa maravilha de perto.
Jacob riu quando um golfinho literalmente me mergulhou nas águas mornas.
Relutei em lhe mostrar a língua como uma criança, sem sucesso.
Jacob riu mais ainda e eu o mergulhei na água. Agora quem ria era eu de sua cara.
***
Já fazia mais de uma semana que estávamos em núpcias. E agora era hora de voltar para casa.
Eu estava triste, mas ansiosa de encontrar minha mãe e lhe contar tudo sobre a viagem.
Lógico que também tínhamos uma notícia maravilhosa para todos, mas eu diria no jantar de hoje que Alice me ligou avisando. Tinha absoluta certeza de que ela já sabia ou desconfiava, pois não me conseguia ver direito.
— Vamos Nessie?
Assenti para Jake e o segui para fora da casa que nós alugamos. Fiz uma nota mental para perguntar se Esme havia mexido na decoração. Eu achava que sim.
Como também tinha quase certeza da notícia que daria a todos hoje. Nem Jacob sabia de minhas desconfianças, embora tenha percebido que eu estava mais feliz do que nunca nestes últimos dias.
Logo eu saberia se eu estava certa ou errada. Esperava estar certa, pois eu não queria me decepcionar.
Sorri para o sol que banhava meu rosto.
Eu me lembrava de cada momento que Jake e eu havíamos passados juntos nessa viagem e o que aqueles momentos haviam significado para a minha vida. Nossa vida, me corrigi mentalmente e quase que levei minhas mãos para a barriga.
Eu tinha quase certeza de que estava grávida.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Prólogo
As chamas estavam me consumindo.
Eu e Jane estávamos na pira da fogueira, prontos para morrer.
Tudo por um engano. Certo, eu não era normal, nunca fora, mas quem é?
Eu também não era perigoso ou um bruxo como costumavam me chamar. Eu só era... Especial. Tinha um poder de tirar o olfato, a visão, a audição e a sensação de dor.
Só por que uma vez eu salvara uma pessoa, todas as outras me repudiaram. A mim e a Jane, minha gêmea.
Agora nós estávamos pagando por isso.
Karina, minha irmã mais nova estava chorando. Seu lindo rostinho e seus olhos azuis estavam vermelhos. Ela tentava vir até nós.
Estava cansado, não queria ver mais o sofrimento de ninguém, nem o meu próprio
Quando estava prestes a me entregar à morte eu o vi.
Um vulto negro e alto estava vindo até mim. Até nós.
Suas mãos fortes puxaram Jane e depois me puxaram.
O último vislumbre que tive daquele local fora o rosto de minha irmã sorrindo.
Ela vira o vulto também e agora estava tranquila.
Bem, eu não estava.
O vulto de mais de dois metros nos levou até um beco escuro, longe da fogueira.
Ele nos deitara no chão.
Foi primeiro até Jane. Só ouvi seus gritos.
Depois veio até mim e seus dentes perfuraram meu pescoço exposto.
1. Normal para mim, estranho para os outros

Caminhava lentamente pelo jardim de minha casa.
Hoje o céu estava azul, sem uma nuvem para atrapalhar a beleza de um dia maravilhoso de verão.
Minha família estava se divertindo ao meu redor, aproveitando o maravilhoso dia.
Eu não participava das brincadeiras. Estava distraído com o céu e com meus pensamentos.
— Alec! – chamou-me minha irmã gêmea Jane.
Nós havíamos nascido no dia 21 de dezembro de 1.450, na véspera do solstício de inverno no hemisfério norte.
Dizem que na véspera de algum solstício a barreira entre esse lado e o Outro Lado fica mais tênue.
Quando nos mudamos para cá (nós não nascemos em Toscana, mas nosso pai decidiu se mudar de nossa cidade natal – Florença – porque lhe lembrava nossa mãe que morrera no parto. Outro motivo para as pessoas acharem que éramos bruxos. Não estavam totalmente erradas.) o pessoal local que era extremamente crente em tudo o que ouviam nos repudiaram. Só por esse fato idiota.
Tudo bem, não só por esse fato. Havia outros motivos para todas as pessoas nos olharem atravessado.
O nome Michaella me veio em mente para me lembrar que nem todas as pessoas me olhavam desconfiadas. A exceção era ela, minha melhor amiga desde que cheguei aqui.
Michaella não ligava para o que as pessoas diziam. Ela me aceitou desde o primeiro dia em que a vi no jardim de sua casa, que por sinal era do lado da minha.
Jane e ela também se davam bem. Jane a chamava de cunhada, achando que eu um dia iria me casar com ela.
Talvez, mas no momento éramos só amigos. Provavelmente por minha culpa. Se eu a pedisse, ela poderia aceitar.
Eu só não a pedia porque não queria estragar nossa amizade.
Um dia...
— Alec! Está tão distraído, meu caro irmão. – Jane disse
— Concordo. – disse meu pai em frente à porta que separava a casa da área de lazer. Ele estava de mãos dadas com minha irmã mais nova, de apenas três anos.
Karina não era nossa irmã sanguínea. Ela fora adotada quando ainda era um bebê com dias de idade, mas isso não influenciava em nada em nosso amor.
— Venha aqui, Karina. – disse para ela que soltou a mão de papai e veio correndo até mim.
Ela pulou em meus braços e recostou sua cabeça em meu ombro.
— Então, querido filho, posso saber o motivo de tanta distração?
— Não há nem um motivo.
Ele estreitou os olhos, mas não fez mais perguntas.
Papai nunca mais foi o mesmo depois da morte de nossa mãe. Só melhorou quando encontrou Karina em uma cesta em nossa porta. Ela despertou o amor em seu coração.
Suspirei e encontrei os olhos grandes e taciturnos de Jane.
— O que foi? – lhe perguntei.
— Nada.
Dei outro suspiro e voltei a olhar o céu.

Quando as sombras começaram a nos tocar, nós encaminhamo-nos para nossa casa vitoriana.
Nossa família era de classe alta, então podíamos ter todos os luxos que queríamos (papai era um burguês poderoso).
Só não esperávamos que isto pudesse mudar um dia.
***
Depois de jantar – um farto jantar, com muita comida para poucas pessoas que iriam comê-la – fui tomar um banho.
A água quente caia por meu corpo e me acalmava.
Após o banho fui ao quarto de Karina e de Jane para contar uma historinha de dormir e dar um beijo em minha irmã mais nova.
Jane ficou me olhando enquanto eu contava a história. Seu olhar era preocupado e parecia procurar mudanças em mim.
— Posso saber o que está olhando, Jane?! – ela balançou a cabeça e me dispensou com um aceno.
Fui para meu quarto e deitei em minha cama.
A janela estava aberta e as cortinas esvoaçando.
Assim que deitei o luar fez minha pele ficar mais branca do que já era.
Se eu me olhasse no espelho veria um garoto de 14 anos de cabelo castanho escuro e olhos de um tom amendoado. Um garoto normal.
Normal para mim, estranho para os outros.
31. Festa e Surpresas
A festa se seguiu calma e com demasiada cordialidade em relação aos lobos e aos vampiros.
Já havíamos recebido alguns hospedes que chamamos para a “batalha” entre nós e os Volturi.
Não deveria ser nada fácil para eles ficarem com os humanos. Então, eu realmente esperava que ninguém se cortasse.
Eu ainda me sentia um pouco nauseada pelo nervosismo.
Estava casada! Céus, nunca poderia imaginar que eu me casaria um dia, entretanto aqui estava eu, casada.
— Hora da valsa. – sussurrou Jake em meu ouvido.
Agora sim, eu estava ferrada. Nunca fui de valsar, eu gostava de músicas, digamos, mais agitadas. Provavelmente eu torceria meu tornozelo dançando com aqueles saltos e com aquele ritmo de música.
Mas, mesmo assim segui Jacob até a pista de dança que minha tia Alice havia montado.
Meu jovem marido parecia que entendia o que eu estava pensando, pois deu um sorriso malicioso quando a música começou.
Para minha completa perplexidade meu corpo sabia todos os movimentos da valsa, sendo assim não tive maiores problemas.
Continuamos dançando até que meu pai cutucou Jacob e praticamente o empurrou da pista.
— Pai... Bem, que o senhor pode tentar melhorar o gênio com relação a Jacob, afinal ele é seu genro.
Ele grunhiu e depois deu um sorrisinho falso.
— Vou tentar, mas isso não significa que vou melhorar. Ele me dá raiva.
Com essa eu ri.
Depois de papai, cada convidado veio me cumprimentar e dançar comigo.
Não gostei nada, nada de Leah dançando com meu Jacob. Mas, engoli.
Enfim, foi a hora de cortar o bolo.
Os fleches me queimaram a retina enquanto eu entregava os pedaços cortados angulosamente por mim e Jake.
Eu tinha certeza de que nada passaria por minha garganta. Ainda estava nauseada e não sabia o motivo para tanto enjôo. Afinal eu já havia passado pela cerimônia, então o que poderia dar errado agora, na festa?
Como que para confirmar que algo estava uma voz melodiosa ecôo perto dos canteiros primaveris.
— E nós, ganhamos algum pedaço ou não?!
Deus do Céu, eu iria desmaiar.
Alec, Jane e outra garota que eu nunca vi estavam lá, parados em frente aos canteiros.
— Devo dar meus parabéns? – a linda voz musical de Alec perguntou.
— Alec – sussurrei, bem não era exatamente um sussurro, mau era audível, mas eu tinha certeza de que ele pôde escutar.
— Olá, Nessie.
Eu percebia que todos estavam me olhando, mas não conseguia tirar meus olhos dos de Alec. Eles não estavam vermelhos, estavam azuis devido a lentes de contatos – todos os outros vampiros que não eram vegetarianos que estavam aqui também estavam com lentes.
Seria ele que estava me observando ontem na boate? Eu achava que não, afinal, se fosse ele, teria ido até mim.
Além do mais, os olhos escarlate que me fitaram eram sarcásticos e demonstravam certa malícia. Os lindos olhos de Alec não eram assim – pelo menos quando me olhava. Os olhos deles demonstravam doçura e...
 — O que ele está fazendo aqui? – a voz furiosa de Jacob me tirou do transe em que me encontrava. Uma parte de meu cérebro tentou achar alguma explicação para Jake ter dito ele e não sanguessuga. Certamente ele se esforçou bastante.
— Eu... Não... – fiz uma pausa e inspirei – Eu não sei.
Tia Alice, como sempre, deu um jeito de resolver a situação.
— Eu os convidei. – ela estava obviamente mentindo, mas mentindo tão bem que só nós, os vampiros e lobos, sabíamos que era mentira – Que bom que puderam vir! Sintam-se a vontade.
— Obrigado.
Então, em um piscar de olhos, todos voltaram à normalidade.
Suspirei de alívio e depois um tremor percorreu meu corpo.
O que eles estavam fazendo aqui?
Alec, Jane e a garota que eu não sabia o nome (esperava que não fosse namorada de Alec!) estavam vindo em direção a nós.
— O que estão fazendo aqui? – Jacob silabou.
— Creio que está conversa não deva ser feita aqui, na frente de todos. – Jane disse.
— Ah, perdoe-me. – Alec sorriu com cordialidade. – Esta é Jane, como todos sabem, e esta é Karina. Minha irmã mais nova.
Todos arquearam as sobrancelhas.
Que diabos Alec estava dizendo?
— Deixem-me explicar. – ele fez uma pausa – Karina era minha irmãzinha de três anos quando me transformei. Ao que parece quando fez dezesseis anos ela também foi transformada. Claro que não por nós – ele gesticulou para Jane e para si próprio – Só a encontramos faz pouquíssimo tempo. A exatamente duas semanas.
Reparei em Karina.
Como todos os vampiros, tinha pele clara e era extremamente bela.
Seu cabelo loiro adornava seu belo rosto, dando uma expressão de maturidade em seu belo rosto e, seus olhos não tinham lentes. Eram do mesmo tom de minha família.
Uma vampira vegetariana!
— Olá. – a voz de soprano de Karina falou com timidez a simples palavra.
— Oi. – respondemos em uníssono.
Ela sorriu e foi para perto de Alec.
Esse gesto meio que me causou ciúmes.
— O que estão fazendo aqui? – Jacob repetiu a pergunta.
— Viemos nos juntar a vocês. – Karina disse e sorriu.
Aquela declaração abalou a todos.
Juntar-se a nós?
— Como assim? – Carlisle perguntou.
— Bem, nós abandonamos os Volturi. – respondeu Jane.
Olhei bem para ela.
Sem brasão e sem roupas pretas. Isso que era uma reviravolta.
— Quer dizer que vocês definitivamente abandonaram os Volturi. Que não vão brigar com eles e sim contra eles? – minha voz saiu estranha para meus ouvidos.
— Exatamente. – respondeu Karina.
— Como podemos saber que não estão mentindo? – Jacob perguntou com ódio em sua voz, que me assustou.
— Perguntem a vampira ali. – disse Alec apontando para Maggie.
— É verdade.
Senti meu rosto abrir-se em um sorriso quando ouvi a confirmação saindo da boca de Maggie.
Alec não ficaria contra nós!
— Bem, tem mais três chegando.
Meu sorriso desapareceu e meu rosto ficou com uma expressão confusa.
— Quem? – papai perguntou, claro que ele só precisaria ouvir os pensamentos de Alec, de Jane ou de Karina para saber.
— Demetri, Félix e Heidi.
Isso que poderia chamar-se de uma grande baixa na guarda.
— Ual! – tio Emmet estava de acordo comigo – Quer dizer que os Volturi ficaram sem seus queridos gêmeos. – ele soltou uma gargalhada – Vai ser tão fácil matá-los.
Notei que enquanto Emm ria, Alec abaixava a cabeça parecendo triste.
— O que foi? – perguntei a ele, mas Alec ficou calado.
— Nós ficamos tristes, pois Aro foi como um pai para nós. – Jane respondeu pelo irmão.
— Ah. – a palavra ficou pairando por ali, totalmente deslocada.
— Bem... Ahn... Nessie... Hora de ir para sua... Ahn... Lua-de-mel – disse-me Alice.
Os olhos de Alec passaram para meu rosto e sua tristeza desapareceu por completo. Sua outra expressão não era melhor do que a primeira. Após a tristeza veio à mágoa e depois a dor. Dor da perda.
— Tudo bem... – murmurei.
— Vamos. – disse Jacob. Sua voz era fria.
— Não vamos esquecer que ainda precisa jogar o buquê, Nessie. – tia Alice sorriu – E você precisa jogar a liga.
Corei quando ela mencionou a maldita liga.
— Ótimo. – respondeu meu marido dando um sorriso malicioso para Alec.
— Jacob! – sussurrei repreendendo-o.
Ele não disse nada, mas pela sua cara eu podia constatar que não estava nada feliz com essa situação.
— Vamos, vamos! Não vão querer passar toda a lua-de-mel no aeroporto por perder o avião e terem que pegar uma escala! – Alice disse.
Revirei os olhos e acompanhei Jacob para o centro da pista de dança. Não virei para olhar Alec. Não queria ver a dor em seus olhos.
Todas as mulheres e os homens estavam esperando para jogar o buquê e a liga respectivamente.
Inspirei e fiz a contagem para jogar o buquê.
— 3... 2... 1... – o buquê foi parar na mão de Tânia do clã Denali.
Sorri e a vi dando um olhar conspirador com Carmen.
Jake já estava se abaixando e tirando minha liga com os dentes, me fazendo corar feito um tomate.
A liga caiu em cima da mão de outro vampiro cujo nome eu não me recordava.
Ora... Quem sabe Tânia e ele...!
Dei um sorriso largo.
— Muito bem! Hora de se trocar! – Alice e Rosalie praticamente cantarolaram.
Revirei os olhos outra vez e deixei minhas tias e minha mãe me rebocarem para o closet.
O vestido que eu usaria já estava em cima da cama de Rosalie e era curto e simples.
Era branco e tinha umas pedras lilases.
O sapato que eu usaria era de salto alto e prata com strass.
Troquei-me rapidamente e segui para a porta, sendo interceptada por minha mãe.
Se ela pudesse chorar estaria aos prantos agora.
Bella não disse nada a princípio, apenas me abraçou por um bom tempo antes de me soltar.
— Parabéns! Que você seja muito feliz.
Sorri e dei um beijo em sua bochecha.
Depois me despedi de todas e desci.
Jacob me esperava ao pé da escada.
O terno dava lugar a algo mais arrojado.
Antes que ele me puxasse pela cintura, meu pai o empurrou e me deu um longo abraço ao qual retribui.
Lágrimas escorriam por meu rosto agora.
Todos aplaudiram quando Jake me tomou nos braços e me beijou.
Todos menos Alec.
Assim que Jacob me soltou fui até ele e lhe dei um beijo em sua testa.
— Bem vindo à família Cullen.
Ele sorriu, mas o sorriso não chegou a seus olhos.
Antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, meu noivo, quer dizer meu marido (seria difícil aceitar o fato de que agora eu era uma mulher casada) me puxou para junto de si e saímos correndo.
Pude sentir a dor de Alec quando me afastei daquele modo, pois ele era parte de mim agora.
Corremos em meio à chuva de arroz que ricocheteava e fomos para nosso carro.
Sentamo-nos no banco de trás e o motorista começou a dirigir.
Abaixei o vidro para ter uma última visão dos meus amigos e da minha família que tinha Alec como participante agora.
Isso que foi uma festa cheia de surpresas.