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sábado, 18 de dezembro de 2010

Prólogo
Renesmee
Pulei da minha janela e deixei bem claro para o meu pai que iria caçar, eu queria ficar sozinha. Corri floresta adentro procurando algo para aliviar a minha sede, senti um aroma bom, animal carnívoro, que bom.
Corri em direção ao cheiro e encontrei um puma, consegui derrubá-lo no primeiro ataque, cravei meus dentes em seu pescoço e suguei o sangue delicioso que quente, logo já estava satisfeita. Levantei-me, arrumei minha roupa que estava um pouco suja e comecei a caminhar para casa, mas algo me fez parar, um cheiro adocicado e muito bom, algo gritava “perigo” na minha cabeça, mas ao mesmo tempo me obrigava a segui-lo. O cheiro estava ficando perto demais e irresistível, consegui escutar seus passos vindo atrás de mim, eu queria correr para casa, mas meus pés estavam pregados no chão.
Olhei para trás e encontrei os olhos dele, eu suspirei com o vermelho fogo que eles continham. Ele sorriu para mim e o meu mundo inteiro girou, corei e retribui o sorriso.
Naquele momento meu coração parou de doer e eu tinha esquecido de toda a minha tristeza.

Alec
Mais uma vez fui enviado a Forks para acabar com a vida de uns vampiros idiotas, eles tentaram me enfrentar, mas não tiveram nem chance, já havia os paralisado depois quebrei os seus pescoços e os atirei no fogo.
Comecei a correr de volta para Volterra, entrei na floresta e não parei mais, senti um cheiro diferente, um cheiro desconhecido, mas muito bom.
Tentei procurar nas minhas lembranças aquele cheiro familiar, e consegui encontrar, era de uma vampira. A dona daquele aroma maravilhoso era Renesmee Cullen, mas com certeza ela estava diferente, já havia se passado oito anos depois daquela visitinha nossa. Minha curiosidade subiu ao limite e corri até a vampira, o cheiro só estava a alguns metros de mim e a distância foi diminuindo até estar cara a cara com a vampira. Ela tinha uma beleza exuberante e o seu cheiro era o mais delicioso que eu já tinha provado, seus cabelos castanhos avermelhados caiam em cachos em seus ombros, seus lábios eram cheios e vermelhos. Pela primeira vez senti meu coração bater novamente e me senti estranhamente quente por dentro.
Sorri para ela, mas não consegui dizer nada. Eu devia ter batido a cabeça enquanto lutava com aqueles vampiros.

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