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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Uma manhã sozinha

Acordei e estava deitada na cama, com a minha coberta só cobrindo metade do meu corpo e o resto dela estava esparramada no chão, chamei o Drake, mas ele estava ausente, procurei e chamei novamente, mas ele não respondia ou aparecia, me troquei e desci para tomar café e me deparei com a mesa posta e um bilhete na geladeira da minha mãe. “Volto logo, fui ao supermercado.”.
Voltei á mesa e devorei meu café, depois peguei meu casaco e sai á procura do Drake, voltei para a clareira que estávamos ontem á noite, mas nenhum sinal dele ou de seus amigos.
Suspirei e fiz o retorno para a minha casa, pensei que talvez ele estivesse lá me esperando e esse estranho pensamento me fez apressar o passo.
Como era estranha a glória do primeiro amor. Eu me sentia tão feliz, sem nenhum motivo aparente. Fazia-me sentir como se ele me pertencesse e eu pertencesse a ele.
Voltei para minha casa e fui direto para o meu quarto.
Nem sinal de mamãe ou de Drake.
Suspirei novamente, essa seria uma manhã sozinha.
Como eu sentia falta de Drake, só o que me importava era estar com ele, estar em seus braços e seus lábios tocando a base de minha nuca.
Fiquei o resto da manhã e a metade da tarde sozinha no meu quarto, minha mãe já havia chegado minutos antes, para minha felicidade escuto arranhões na janela, me viro e deparo com o pequeno gato preto que amava tanto.
-Oi Drake, onde você esteve à manhã toda? – Ele me olhou de cima a baixo e virou o rosto para baixo, ele se transformou em humano de novo e me puxou-me para seu colo pela minha cintura.
-Quer mesmo saber a resposta? – Ele continuou a me olhar envergonhado.
-Quero.
-Caçando. – Ele respondeu rapidamente e baixo, como se não quisesse que eu ouvisse. Tentei não imaginar a cena, mas não pude evitar imagens de Drake matando, me fez arrepiar.
Não havia nada para se dizer no momento, então eu apenas me recostei no ombro dele e beijei sua omoplata. Pude sentir a sua pulsação e seu cheiro delicioso.
Ele apenas sorriu, sem graça, mas com o olhar triste e sem foco.
Derrepente ouço mais alguns arranhões em minha janela, projetados pelas unhas de Marcelo, um dos melhores amigos de Drake.
Drake apenas suspirou me beijou e murmurou um tenho que ir, mas, antes que Drake pudesse sair Marcelo pulou para dentro do meu quarto.
-Oi pombinhos! – ele nos cumprimentou e deu uma gargalhada baixa.
-Olá – Drake e eu respondemos em uníssono e meu rosto ficou em chamas.
Drake virou para mim e me beijou, quando ele estava indo puxei sua camisa para ele olhar para mim, ele se virou curioso e eu fiz beicinho, ele suspirou e sorriu me pegou no colo e disparou pela janela, Marcelo riu o caminho todo, o que me deixou vermelha e o que provocava Drake.
-Marcelo! – Drake estava ficando irritado.
-Qual é! Me deixa brinca com sua namorada.  -Drake ficou quieto e voltou a olhar para frente revoltado.
-È melhor não irritar ele! – Exclamei e sorri, ele sorriu e revirou os olhos.
Chegamos à clareira onde algo nos esperava.

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