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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Amor


Acordei enrolada nas cobertas, olhei o quarto tentando procurá-lo, mas só o encontrei em forma de gato me olhando na janela, levantei e abri meu guarda-roupa, olhei para ele com um olhar assassino, mas com um sorriso no rosto, ele entendeu o recado e pôs uma de suas patas na frente dos olhos, me troquei rápido e desci para tomar café, ele estava comigo enrolado nas minhas pernas, como um gato qualquer, minha sorte era que minha mãe não tinha notado ele, ela ia ter um troço se descobrisse, sai de casa e ele me seguiu, na metade do caminho ele entrou na floresta e apareceu em forma humana, chegou perto e me deu um beijo apaixonado e colocou um de deus braços na minha cintura, desde na noite passada era oficial, estávamos namorando.
-Então, quando podemos contar a sua mãe que estamos namorando?
-Não sei quem sabe hoje de noite, você pode janta com a gente. – Ele me olhou enojado. – Que foi?
­-Um transformista nunca se alimente de comida humana, morreria na hora! – Olhei para ele curiosa.
-Trans... Transformista, o que é isso?
-È o que eu sou, uma pessoa que se transforma em um animal, como um gato. – Eu estava certa, ele era o gato. – Mas no meu caso é especial.
-Por quê?
-Te mostro hoje de noite. – assenti com a cabeça, queria saber mais sobre essa tal criatura bizarra. Passamos o dia juntos, o sábado todo, não sei como me apaixonei por ele tão rápido, fiquei sentada no colo dele enquanto ele me contava a sua história.
-Olha ser um transformista não é nada demais, isso vai passando de geração a geração ou de criação. – Olhei para ele curiosa, então ele continuou explicando.
-Eu podia te criar para ser igual a mim. – Ele disse com seu sorriso malicioso e acariciava minha bochecha. – E só eu misturar o meu sangue com o seu.
-Como?
-Fazendo um corte em você e em mim e misturando unindo nossos sangues, o meu iria direto para sua corrente sanguínea e te transformaria. – Ele me contou com um sorriso nos lábios, e olhei para ele pedindo isso, ele entendeu e seu sorriso desapareceu. – Mas é claro que eu nunca faria isso, não vou te perder, o meu sangue pode muito bem matá-la ao te transformar, as chances são pequenas.
- Nem se eu quiser correr esse risco? – perguntei curiosa.
- É claro que não! – ele me olhou ultrajado.
Seu olhar ficou com um ódio voltado para dentro e depois foi ficando triste.
Acariciei o rosto dele e o beijei apaixonadamente, querendo tirar a tristeza do seu coração. Instantaneamente lembrei-me da promessa que ele me fez...
- Você não disse que ia me mostrar o seu “caso especial”?
- Sim, vou te mostrar quando sua mãe dormir. – suspirei. Mas, pelo menos eu conseguira tirar a tristeza de seu rosto.
As horas demoraram a passar... Pelo menos demoraram para mim! Mas, enfim minha mãe foi se deitar e eu também fingi que ia dormir. Deitei em minha cama e fiquei esperando. Depois de uns cinco minutos ouvi arranhões na janela e me levantei.
Desta vez ele estava na forma humana.
Quando eu apareci e me pegou pela cintura e pulou. Não tive medo, pois estava no calor dos braços dele.
Ele me levou para a floresta e me pediu para que eu esperasse.
Esperei uns dois minutos e depois ele saiu, na forma de um... Na forma de um puma!
Mesmo assim, não consegui ter medo... A cada nova descoberta que eu fazia sobre ele, eu só conseguia sentir amor por ele...

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