I made this widget at MyFlashFetish.com.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Um dia normal
Acordei ainda com os raios do sol em meu rosto dando uma sensação agradável em minha pele a aquecendo. Tudo pareceu um grande pesadelo, mas não era, Olhei para baixo e vi meu irmão ainda morto e mais gelado do que antes e suas pálpebras haviam ficado roxas como seus lábios, seu pijama estava um pouco úmido com minhas lágrimas derramadas.
Levantei e cobri-o inteiro com o cobertor apenas sussurrando “Adeus”. Meu estômago roncava e corri até a cozinha e peguei um pacote de bolacha e rapidamente comecei a devorá-las. Depois ainda comendo corri para quarto dos meus pais com esperanças, mas estava do mesmo jeito e a depressão me abateu. Mesmo depois daquela noite eu não podia deixar de viver e acreditar. Arrumei a casa e esquentei a lasanha que estava na geladeira para comê-la no almoço. Tomei um banho gelado, a luz não voltara, aquela nave enorme havia destruído os postes de luz deixando a cidade apagada. Mesmo o dia parecendo normal algo me avisava que eles iriam voltar, eu não sabia o que eles queriam, mas com certeza voltariam para pegar mais. A noite voltou novamente e com ela os gritos dos sobreviventes. Corri para a sacada, a mesma nave estava pousando no mesmo lugar, mas com ela haviam outras e mais outras a seguindo e destruindo mais da cidade para pousar. As luzes delas iluminaram tudo e a porta da nave se abriu liberando aquelas coisas inumanas e horríveis. Rapidamente aquele medo anterior em mim havia voltado, o pânico e o desespero estavam novamente em mim, corri para meu quarto e tranquei a porta e a janela, deitei em minha cama e coloquei o cobertor em minha cabeça tremendo. Muitos minutos se passaram e a casa estava no mesmo silencio de sempre, a única coisa que dava para escutar era minha respiração e os batimentos do meu coração.
Com aquele pânico e desespero novamente me trouxeram o sono, mas tentei o máximo possível ficar acordado para não ser pega desprevenida. Mais minutos de passaram e meus olhos estavam me obrigando a fechá-los, não resisti a eles e o silêncio e a escuridão não me ajudaram me fazendo render a o sono.

Nenhum comentário:

Postar um comentário