6. Sozinhos
Paramos quase na fronteira com o Alasca – o primeiro grupo de vampiros que teríamos de achar era a família de Tânia.
− Que tal descançarmos e amanhã continuarmos? – ele me deu um sorriso e minha respiração ficou presa na garganta, mal conseguindo assentir.
− Vou pegar lenha, para fazermos uma fogueira e depois eu armo a barraca. Volto logo – ele me disse e depois partiu.
Meus pensamentos e minha pulsação estavam disparados. Será que seria hoje o nosso primeiro beijo? Mas, se tivesse um beijo, nós estaríamos namorando, certo? Eu não conseguia formular respostas para estas perguntas. Mas, devia ser hoje, ora que melhor oportunidade apareceria? Não, não apareceria, então tinha que ser hoje. Eu estava alegre e trêmula enquanto pensava e sonhava com o momento, que certamente estava por vir.
Logo após meia-hora Jacob começou a aparecer, pude ver suas formas na neblina que se formava no horizonte e, seu sorriso agora esticado de ponta a ponta enquanto podia também me ver e incapaz de outra atitude sentiu meu rosto se transformando em um sorriso de boas-vindas, era como se eu estivesse dizendo ‘‘ Bem- vindo de volta para mim’’.
− Vou armar a barraca e depois farei a fogueira, assim ficaremos mais aconchegantes. – sorrimos diante da palavra nós.
− Tudo bem. – sussurrei.
Ah, eu estava tão ansiosa pelo momento em que ficaremos sozinhos! Este momento logo se seguiu, com a voz de Jake avisando:
− Tudo pronto, nós já podemos entrar na barraca e sair desta neve. – sorri diante das palavras dele e assenti, com minha pulsação martelando novamente em meu peito.
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